É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

COMO UM CÁLICE DE VINHO – 29/12/08

Quero tomar o seu corpo como um cálice de vinho
Vou primeiro dar te um rodopio
Sentir seu aroma
Observar sua cor
Encher minha boca d’água de desejo
Deitar te lentamente sobre os lábios meus
Deixar que você entre suave e por inteiro para que eu possa te sentir bem
E quando você já tiver me invadido, queimado e molhado as paredes do meu corpo
Vou querer beber te até me embriagar
Vou sorver todo seu líquido até a garrafa secar
Ficarei com seu aroma em mim
E somente assim dormirei feliz
Somente depois de te beber
Então venha meu amor
Porque o vinho já secou
E agora só falta você

Débora Vasconcelos

Um comentário:

Anônimo disse...

É o único poema que conheço que fala sobre sexo atravéz do olhar de uma mulher, sem pecados ou pudores, apenas livre.
Um poema tão envolvente, e sedutor e de uma forma sutil, simplesmente brilhante !!!


Katielly