É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

sexta-feira, 4 de julho de 2014

E ENTÃO ERA ASSIM... Cotia - 13:59 h - 04.07.14

A adrenalina e o stress de uma aventura valem mais que mil dias de paz.
The adrenaline and stress of an adventure are better than a thousand peaceful days.

Paulo Coelho

   Rijeka - Croácia          

E então era assim...Uma mochila nas costas, uma amiga do lado, diferentes céus acima e chãos abaixo, Deus no coração e o mundo todo pela frente a se desvendar.

Débora Vasconcelos



quinta-feira, 8 de maio de 2014

AMIGAS – 23.07.12 - 23:26h - Vernon Heath

De tudo que me amparou na queda
Nada melhor que amizades
Com severidade dizendo as verdades que nunca queremos ouvir
Com amor e aconchego nas palavras
Com experiências similares
Ou totalmente opostas
De tudo que me amparou eu pude contar
Com quem me contou, quem eu realmente era
Quando não enxergava a mim mesma
De nenhum jeito
Cegada pela ilusão febril de um amor que nunca existiu
De tudo que me amparou
Minhas chuvas, minhas enxurradas
Elas me secavam enquanto eu molhava todo o caminho por qual percorri
De tudo que me amparou
E que ainda me ampara
Eternamente serei grata por ter vocês em mim

Débora Vasconcelos





RAZÕES – 23.07.12 – 23:18h - Vernon Heath

O frio na espinha
O medo da verdade
Mas a necessidade de tê-la
Cortante e massiva
Um mar inteiro caindo gelído de um balde sobre mim
Sobre o que eu fui e o que eu era
E tudo aquilo que acreditava
Que acreditei por mais de duas vezes
Que tento acreditar por uma terceira
Que não se torna real
Não mais real que a dúvida
Da incerteza de seu amor
Que a rotina pode quebrar tão facilmente com seus tentáculos
Razões para o certo
Razões para o errado
Isso irá acontecer de novo
Porque eu 
Eu ainda não mudei.

Débora Vasconcelos


domingo, 4 de maio de 2014

PRAZER O MEU NOME É FOGO - 10:30h - 19.04.14 - Cotia

Quero me infiltrar em seus pensamentos
Ser como uma nuvem suspensa que nunca cai do céu
Deslizar no seu corpo até me enroscar nos seus pelos
Deixar que o medo se dissolva como os nossos corpos que pingam em suor por aí
Se você pudesse perceber a beleza de se apaixonar novamente
Mas o seu coração está corrompido por um vírus chamado amor desfeito
E eu aqui mais uma vez me aventurando em desfiladeiros
Não posso contar contigo para me segurar
Você agora só vê o seu umbigo sofredor
E chora em cima de mim jorrando o seu drama sem saber dos meus
E eu só queria me apaixonar
Mas seria pedir demais pra quem está tentando sair do incêndio, brincar com fogo e comigo

Débora Vasconcelos



sexta-feira, 2 de maio de 2014

MULHER ALFA (A Luz Obscura) - 10:39h - 25.04.14 - Cotia

Se eu avanço eu te assusto
Se eu recuo você escapa
O nosso problema é que gostamos de ter o controle
Homens não estão acostumados com mulheres alfa
Sem amarras na língua e nos pensamentos
Estamos sempre um passo a frente e vocês não sabem lidar com isso
E quando damos o que vocês querem
Vocês se paralizam de medo como garotinhos que não sabem agir
Não quero que você concorde comigo
Eu simplesmente amo o combate, muito mais do que a você
Lute comigo, não desiste, a cama será nossa arena e saiba que você nunca irá me domar
Ambos ganhamos se você não quiser vencer
Você tem o privilégio de lutar comigo, sentir meu corpo em atrito com o seu, e as minhas palavras te fazerem pensar diferente, totalmente diferente do que um dia você conseguiu sozinho
Eu serei a luz obscura da sua vida
E se deixarmos de sermos tão duros, temos tanto a aprender um com o outro
Mas você precisa me enxergar direito, sou diferente de todas que você já conheceu

Débora Vasconcelos



quinta-feira, 1 de maio de 2014

O FIO DA MINHA ESCRITA - Cotia

Escrevi nas paredes do seu labirinto
Não perdi tempo procurando achar a saída
Te testando para ver se você mesmo o conhecia
Enquanto me procurava dentro de ti, seguindo o fio da minha escrita

Débora Vasconcelos



quinta-feira, 3 de abril de 2014

EXUMAÇÃO - 04:59h - 29.03.2014 - Cotia

Aí você percebe que há coisas que você realmente não deve falar, portas que você não deve abrir, sentimentos que não existem para ser explicados, pois não há palavras para traduzi-los e sempre vai ficar faltando algo.
E o que era para ser bom ao se por pra fora e se desebafar do jeito que dá com as palavras e formas que se tem, se torna algo ainda pior, só pelo fato de se ter entrato em contato com aqueles sentimentos novamente, por tê-los trazidos à tona e nada ter sido resolvido, solucionado, apenas "redoído", "remachucado", deixando o ar podre com essa exumação.
Aí você entende que certas coisas não é o tempo que cura, o tempo também não entra ali, ele se isenta de tal responsabilidade.
E essas coisas por serem incuráveis, ou morrem com a gente, ou nos mata.


Débora Vasconcelos


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

MAIS UMA - 03:22h - 17.02.2012

Mais uma se libertou
E esta indo embora
O que a gente não consegue resolver dentro
Mais fácil tentar lá fora

Ela optou por sofrer menos
Do que está sofrendo agora
A fase de adaptação passa
Mas dor de amor demora

Toda a mudança no caminhão
É bem menor que a mudança no peito
Certas coisas a gente concerta
Certos homens nunca tem jeito

É como se recuperar de um luto
A agonia não cessa
Mais uma hora o sol volta a brilhar
E a gente volta a ser o que era

Numa versão mais melhorada
Talvez mais inteligente
A rede que ele lançou nunca mais vai pescar
Uma mulher igual a gente

De todas coisas quebradas
Não houve perda maior
Do que as escolhas tomadas
O coração diminui, mas a cabeça dilata

O mundo novo de possibilidades
Se abre a partir de agora
Basta saber aceitar toda a nova felicidade
Sem se culpar como outrora

Redescobrir o prazer nos detalhes
E se tornar mais forte que um rochedo
Não deixando nunca o medo dominar
E não voltar por desespero

Mais uma se libertou
E esta indo embora
O que a gente não consegue resolver dentro
Mais fácil tentar lá fora

Débora Vasconcelos

MÚSICA: SÓ SORRISO - Maria Gadu e Dani Black

http://www.youtube.com/watch?v=BnKoVDeMA4E

Compositor: Dani Black

Quando eu olho pra você
Vejo silêncio e lágrima
Incrustados num mundo de solidão
O que se mostra o que dá pra ver não é lástima
Do que de fato habita o seu coração

Tanta coisa parada sem par
Tanta coisa presa
Na tristeza de se refrear
O que a vida mais preza
A certeza de ser fiel
A própria natureza

Como você poderia saber
Se nesse mundo seu
Você não dá motivos ao sol
Pra clarear nova era
Você não dá ouvidos ao som
Que anuncia a quimera
Você não agoniza de amor
Mas já não sabe onde mora

É só sorriso mas não consegue chorar
Isso não ameniza seus ais
Não põe as mágoas pra fora
Não abandona a casa da dor
Quem quando dentro ignora
Você não admite sofrer
Mas já se vê sem escolha
É só sorriso mas não consegue chorar

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

LAVANDO O PASSADO - 00:12h - 13.02.2014

O que irritava Cíntia naquele dia lindo de sol enquanto lavava a louça, não eram os afazeres domésticos. O que amargava a sua boca era o fato dele ter estragado não apenas com o futuro dos dois que poderia ser brilhante se ele tivesse se esforçado, mas principalmente por ele ter estragado o passado vivido.
Enquanto ela apertava a bucha com força, expremia também a memória para ver se dali saia alguma lnembrança boa, algo digno de ser lembrado com felicidade sincera.
E sempre que se iniciava uma lembrança de um dia que tinha tudo para ser feliz, havia uma pausa profunda, como se o cérebro não quisesse lembrar da escuridão.
Cíntia sentiu a água em seus pés escorrendo da pia cheia, puxou o tampão do ralo e com a mesma velocidade do movimento o pensamento veio redesenhar as brigas, as palavras ofencivas e a humilhação de não ser amada por quem jurava lhe amar, quem só lhe trouxe desamor e nunca lutou por ela, nunca a defendeu.
Ela não era tão frágil assim, mas permitiu e ele se tornou a ameaça de sua felicidade.
Enquanto Cíntia terminava com a louça um pensamento seu nunca irá ser lavado, pois ela não se conformava que ele por ter lhe acompanhado todos passos, visto suas inúmeras vitórias ainda a tratava feito lixo.
Ele nunca reconhecera o que em Cíntia era belo e jamais sentira orgulho dela.
Foram anos perdidos, que não deixaram nem ao menos um passado bonito para se quer se relembrado.
Tirou as luvas, o avental e fez sinal da janela.
A felicidade buzinava da rua, ela merece a chance de tentar construir boas lembranças para o futuro.
Agora Cíntia já sabia que caminho não deveria pegar.

Débora Vasconcelos


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

DIREITO DE RESPOSTA - 21.01.2014 - 23:50h

 
(Eu escrevendo em uma noite de lua cheia em Amsterdam)

Quando a confiança é traída, não deixe que exijam o direito de resposta, pois as palavras podem piorar ainda mais o que já está imundo.
Quando a confinça for traída por aquele em quem menos se espera, não dê o direito de resposta, pois o amor pode lhe fazer cegar-se pelas mentiras.
Quando a confiança for traída, não retalhe seu corpo, sua alma ou seja lá o que for, dê se um tempo de silêncio para acalmar a revolução que está acontecendo aí dentro.
Quando a confiança é traída mais de uma vez, não se culpe achando que o erro é seu em confiar de mais.
O erro é de quem não sabe o valor da confiança, geralmente essas pessoa não sabem o valor das melhores coisas da vida, como amizade e amor.
Quando a confiança é traída por alguém, confie em si mesmo e mude o rumo da sua história.
Ao invés de plantar desamor por aí, invista no seu amor próprio
E dê apenas ao tempo o direito de resposta.
Porque quem não soube te valorizar.
Com certeza não saberá te esquecer.

Débora Vasconcelos

(Aos poucos coloco as minhas fotos escrevendo pelo mundo)



MÚSICA: GARGALHADAS - 5 a Seco

Composição: Pedro Viáfora / Pedro Altério 
Pra que buscar recaída,
Reviver o drama,
Mexer na ferida?

Por onde se engana o coração
Se encontra a saída pra vida
Tempo de ver que é maldade
Martelar as horas no chão da saudade
Embora agora a contradição,
O tempo que pôs essa dor nessa conta
É quem desconta
Passa e te aponta o ponto de...
Sorrir mais
Soltar gargalhadas

Deixar pra trás
O que te entristece

Tece teus ais
Rir mais
Soltar gargalhadas
Deixar pra trás
O que te entristece
Tece teus ais


NOSSO CASAMENTO - 26.01.2014


Meus cabelos são o véu
Os dentes de leão, que o vento leva e espalha, são do meu buquê
Nossos olhares são os votos
E a música que cantamos juntos, dissipada pelo eco das montanhas ao redor, são as palavras mais importantes que os padres não saberiam dizer por não poderem sentir desse jeito
Nos encontramos nos beijos e no refrão que diz (EU TE AMO)
E a estrelidade veio nos abençoar
Dando nos o presente mais bonito que nunca irá se acabar...
...Uma ótima lembrança do dia do nosso casamento

Débora Vasconcelos


ÀS VEZES MORRER É NECESSÁRIO (Suor e Lágrimas) 22.01.2014

Morro vorazmente de manhã quando penso em você
Sua falta rasga a carne até eu novamente entender
Que suas mãos não correrão mais em meu corpo
Que a minha pele não mais será tingida com o seu olhar
E o meu suor não lhe será entregue como prêmio
Então morro!
Morro em manhãs como essa em que a minha cama esta vazia
Mas ressuscito rapidamente para mais um novo dia
E me alegro por essa parte de mim estar morrendo aos poucos
Você não era uma pessoa para se vivenciar
E sua lembrança morre comigo em manhãs tão vazias como você
Que não tinha mais o que me oferecer
Além de suor e lágrimas

Débora Vasconcelos



domingo, 26 de janeiro de 2014

MEU ANIVERSÁRIO!

Hoje é o meu aniversário, só que desta vez eu não quero convidá-los para uma festa e sim para participar de uma campanha do bem, faça uma boa atitude (doe sangue, doe roupas, ajude ao próximo de alguma forma) tire uma foto e me envie se você quiser, esse será o melhor presente que você pode dar não apenas para mim, como para os outros que realmente necessitam. Quando você se sentir triste faça o bem para alguém e você se sentirá feliz com a alegria dos olhos de quem você ajudou!

Today is my birthday, but this time I don't want to invite you to a party but to join a campaign of good attitude (donate blood, donate clothes, help to others in some way) take a picture and send me if you want, this will be the best gift you can give not only for me as for others  who really need it. When you feel sad do good for someone else and you will feel happy with the joy from the eyes of those who were helped by you!

Débora Vasconcelos





terça-feira, 14 de janeiro de 2014

ACHADOS - 15.08.13 - 15:20h - Cotia

A mensagem no celular que me acorda feliz começa dizendo:
"- Te achei..."
Como poderia ele me achar, se nunca me perdeu?
A não ser em seus lábios e em seu corpo.
Sempre fui dele, na mesma proporção em que ele foi meu.
E os nossos copos sempre transbordaram de fora para dentro.

Débora Vasconcelos



MÚSICA: PEGA DE JEITO - Dani Black

Composição: Dani Black


Como que você não viu
Como que não percebeu
Se estava todo tempo ali
E você nem nada
Você nunca me impediu
Mas também não se rendeu
Entre o cego e o sutil tem mais algo entre você e eu
E eu fiz de tudo até sinal de fumaça
Da solidão minha bandeira
Depois dei tempo pra ver se amansa tanta dor no peito
Agora não dá mais nem é direito
Ou você me liberta ou me pega de jeito
Me pega de jeito

E eu fiz de tudo e agonia não passa
Por não se entregar inteira
Fica esse impasse, ponta de lança
Fere qualquer sujeito
Por isso não dá mais, nem é direito
Ou você me liberta ou me pega de jeito
Me pega de jeito


http://www.youtube.com/watch?v=K92mNi3gro8


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

CORAÇÃO LAMINADO - 12:38h - 06.01.2014

Eu estou forjando o amor como uma espada.
Dando pancadas para deixá-lo afiado.
Pronto para ferir.
Eu estou suando, colocando todo o meu esforço e energia para deixá-lo liso, para deixá-lo pronto e entregá-lo ao inimigo, ou guardá-lo para sempre em um caixa de veludo vermelho.
Porque fazemos isso? Eu não sou a única aqui.
Uso esse processo para expulsar os meus demônios enquanto moldo o coração laminado.
E o choque térmico não é suficiente para acabar com toda dor.
Do fogo para pancadas, do fogo para àgua, é exatamente isso que eu estou vivendo enquanto tento deixar o amor perfeito.
Para que se alguém quiser machucá-lo novamente, ele corte primeiro.
Eu estou forjando o amor!

Débora Vasconcelos


Significado de Forjar

v.t. Dar, por meio do fogo e do martelo, a um metal quente e ainda maleável, uma forma aproximativa ou definitiva.
Fabricar, compor.
Fig. Inventar, imaginar: forjar uma intriga.
Falsificar: forjar uma assinatura.