É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

KEEP WALKING, BRAZIL - O Gigante Não Está Mais Adormecido

* NA MINHA HUMILDE OPINIAO, MELHOR QUE A PROPAGANDA É O TEXTO SOBRE A MESMA.


No início dos tempos, na parte sul das Américas, habitava um gigante. Um dos poucos que andavam sobre a Terra.
Gigante pela própria natureza, e sendo natureza ele próprio, era feito de rochas, terra e matas, que moldavam sua figura. Pássaros e bichos pousavam e viviam em seu corpo e rios corriam em suas veias. Era como um imenso pedaço de paisagem que andava e tinha vontade própria.
Caminhava com passadas vastas como vales e tinha a estatura de montanhas sobrepostas. Ao norte, em seu caminho, encontrava sol quente e brilhante nas quatro estações do ano. Ao sul, planaltos infindáveis. A oeste, planícies e terras cheias de diversidade. E a leste, quilômetros e quilômetros de praias onde o mar tocava a terra gentilmente, desde sempre. Havia também uma floresta como nenhuma outra no planeta. Tão grande, verde e viva que funcionava como o pulmão de todo o continente à sua volta.
Mesmo diante de tudo isso, um dia, enquanto caminhava, o gigante se inquietou.
Parou então à beira-mar e ali, entre as águas quentes do Atlântico e uma porção de terra que subia em morros, deitou-se. E, deitado nesse berço esplêndido, olhou para o céu azul acima se perguntando: "O que me faz gigante?".
Em seguida, imaginando respostas, caiu em sono profundo.
Por eras, que para os gigantes são horas, ele dormiu. Seu corpo gigantesco estirado, o joelho dobrado formando um grande monte, uma rocha imensa denunciando seu torso titânico e a cabeça indizível, coberta de árvores e limo.
Dormiu até se tornar lenda no mundo. Uma lenda que dizia que o futuro pertencia ao gigante, mas que ele nunca acordaria e que o futuro seria para ele sempre isso: futuro.
No entanto, com o passar do tempo ficou claro que nem mesmo as lendas devem dizer "nunca".
Depois de muito sonhar com a pergunta sobre si, o gigante finalmente despertou com a resposta.
Acordou, ergueu-se sobre a terra da qual era parte e ficou de frente para o horizonte.
Tirou então um dos pés do chão e, adentrando o mar, deu um primeiro passo.
Um passo decidido em direção ao mundo lá fora para encontrar seu destino.
Agora sabendo que o que o faz um gigante não é seu tamanho, mas o tamanho dos passos que dá.


OBS: NAO TENHO IDÉIA DE QUEM ESCREVEU, MAS GOSTARIA MUITO DE PUBLICAR O AUTOR, ME AJUDEM A DESCOBRIR.

E MELHOR QUE O TEXTO, FOI OUVIR UMA AMIGA DO BRASIL DIZER QUE AO ASSITIR ESSA PROPAGANDA LEMBROU DE MIM, OBRIGADA, FLAVIA.

BJS,

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

OLHOS - 26.09.11 - Vernon Heath


É tão bom quando nossos olhos ganham a liberdade que já existia em nosso coração
E com ganancia pedem mais
Se alimentando de paisagens e horizontes oblíquos
Quase que eles podem tocar o céu que se vê das janelas dos aviões que antes eram tão distantes como o mar que passou a ser presente dia a dia na janela do busão
Vidrados em vitrines e em novidades
A procura de algo mais, dentre tantas emoções
Essa inquietude só quer achar a paz vinda de outro coração
Mas enquanto eles não sabem mais o que é se fechar por amor em um longo beijo
Deixo os aberto aos meus desejos
E vejo que olhar é bom
Cegar nunca mais
Se abertos me dão satisfação

Débora Vasconcelos

Música: PRA SER SINCCERO - Engenheiros do Hawaii

Composição: Humberto Gessinger

Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos...
Pra ser sincero
Não espero que você
Minta!
Não se sinta capaz
De enganar
Quem não engana
A si mesmo...
Nós dois temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
A nosso respeito
Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Não deixam suspeitos...
Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos...
Pra ser sincero
Não espero que você
Me perdoe
Por ter perdido a calma
Por ter vendido a alma
Ao diabo...
Um dia desse
Num desses
Encontros casuais
Talvez a gente
Se encontre
Talvez a gente
Encontre explicação...
Um dia desses
Num desses
Encontros casuais
Talvez eu diga:
-Minha amiga
Pra ser sincero
Prazer em vê-la!
Até mais!...
Nós dois temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
A nosso respeito
Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Nunca deixam suspeitos...

sábado, 15 de outubro de 2011

MATUTO (ENXAME) - 05.10.11 - 8:01h - Vernon Heath


Adoro o jeito matuto dele puxar os meus cabelos com toda delicadeza que ele não tem
Eu quero o enxame de seus lábios nas pontas dos meus seios
Eu não preciso lhe contar o passado, só quero ele satisfeito ao meu lado
E poder beijá-lo o corpo inteiro

Débora Vasconcelos

MÚSICA: CARNE E OSSO (Zélia Duncan e Paulinho Moska)

Compositor: Zélia Duncan e Moska

http://www.youtube.com/watch?v=MXki8pIOMH8&feature=related


Alegria do pecado às vezes toma conta de mim
E é tão bom não ser divina
Me cobrir de humanidade me fascina
E me aproxima do céu
E eu gosto de estar na terra cada vez mais
Minha boca se abre e espera
O direito ainda que profano
Do mundo ser sempre mais humano
Perfeição demais me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito insosso
Pra não ser de carne e osso, pra não ser carne e osso

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

CAOS - 16.09.11 - 00:21h - Vernon Heath


Quando o café caiu sobre os papéis, eu recebi como um sinal de que coisas boas iriam acontecer.
Depois de tanto caos não havia mais para onde ir.
E as coisas que antes estavam turvas foram se encaixando.
Eu só precisava deixar claro que eu era quem bagunçava e arrumava a minha vida.
Mas esse auto controle durou pouco.
Uma onda leve e quente me envolveu além da disciplina que eu tentava seguir.
E o caos passou a ser dentro.
Meu coração se inquietara novamente.
E eu distribuia satisfação em meus sorrisos.

Débora Vasconcelos

domingo, 9 de outubro de 2011

DENSA - 08.10.11 - 15:21 h - Vernon Heath


Ele tropeçou no balde derramando as lágrimas densas que eu guardava para jogar no mar
Agora espalhadas no tapete não tem como juntar
E sem pedir desculpas ele colocou pra secar lá fora o tapete com as minhas mágoas pingando
Sua praticidade me fez pensar, que o balde poderia ter outra serventia também
Nele, ele plantou uma flor pra me mostrar que é possível renascer
E eu sentei no jardim a esperar que meu coração brotasse também
Quando sem esperar uma música começou a tocar
E ele trouxe uma caneca de chá, sentou-se comigo a esperar também
Pra falar que ele ia ter paciência de eu me recuperar
Segurando minha mão sem nada a dizer
Era só o que ele podia fazer
Depois de todas as minhas lágrimas derramar

Débora Vasconcelos

sábado, 8 de outubro de 2011

DOIS COPOS DE CHUVA - 23.09.11 - Vernon Heath


Depois de dois copos de chuva
Ele quis beber um pouco mais de mim.
Arrancando com dificuldade as roupas molhadas, ainda sim ele tentou me seduzir.
Ele só não sabia que precisava de pouco para me ter de novo.
De todas as portas fechadas que ele encontrou, o meu coração foi a única que ele conseguiu abrir.
Enquanto as roupas molhavam o chão e secavam ali mesmo.
Nos estávamos ali esperando o dia amanhecer.
Para podermos encarar aquilo que nem sabíamos ser direito e que tínhamos nos tranformado naquela noite.

Débora Vasconcelos

MÚSICA: GARGALHADAS - 5 a seco

http://www.youtube.com/watch?v=3ZOPZKhDmRw

Compositor: Pedro Altério / Pedro Viáfora

Pra que buscar recaída,
Reviver o drama
Mexer na ferida?
Por onde se engana o coração
Se encontra a saída pra vida
Tempo de ver que é maldade
Martelar as horas no chão da saudade
Embora agora contradição,
O tempo que pôs essa dor nessa conta
É quem desconta
Passa a te aponta o ponto de
Sorrir mais
Soltar gargalhadas
Deixar pra trás
O que te entristece
Tece teus ais
Rir mais
Soltar gargalhadas
Deixar pra trás
O que te entristece
Tece teus ais

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

APERTA O ZERO - 19.09.11 - 21:22h - Vernon Heath


Depois de longas desculpas, pela pressa do acontecimento ele apenas me deu um beijo no rosto enquanto chamava o elevador pra mim e disse ao subir as escadas:
- Aperta o zero!
Uma despedida inconvencional.
Mas foi bom abrigar seu rosto entre meus seios e vê-lo concentrado em seu prazer.
Ainda sim retenho a sensação de um desejo inacabado...
...O que me faltou não foi o gozo e sim a palavra, o beijo final e o olhar.
E me pergunto pra que espero tanto romantismo, se é algo que já não sei mais dar ?
O telefone não toca, a boca seca, o sono nao vem.
E a voz repete dentro de mim.
- Esquece ele não vai ligar!
E eu vou me perdendo na lembrança de um abraço tão sincero e tão verdadeiro que eu não queria mais perder, independente do que aconteceu ou do que irá acontecer.
Eu só quero sair do zero.

Débora Vasconcelos

VOLTEI


VOLTEI
Até que enfim eu voltei...aos pouquinhos vou colocando os escritos, por favor, não me abandonem...Mas ainda não arrumei o meu computador, por favor continuem com a campanha de orações para que isso aconteça o mais rápido possível...kkk


FELIZ, FELIZ e FELIZ por estar de volta.

Obrigada gente pelas 8000 visita,s nem deu para agradecer em tempo, 8000 mil desculpas pra vocês. Que saudade que eu estava do meu cantinho!!!


Débora Vasconcelos