É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

domingo, 25 de novembro de 2012

TUTANO



Eu não consigo viver de certezas
Meu coração se sustenta de infinito
Eu quero a folha ao vento sem destino certo
Eu quero o labirinto

Não sei conviver com a fé cega do que é certo
Eu quero o incerto, eu quero o atrito
E é na confusão que eu me resolvo
São meus desgostos, são meus alívios

Só eu sei porque roo o osso
Em que eu mesma não acredito
Mas sugo dele até o tutano
E assim preencho o meu coração cigano desvairido

Débora Vasconcelos

quarta-feira, 14 de novembro de 2012


PRATELEIRAS DA REALIDADE - 24.10.12 - 22:59h

Sentanda no chão com minhas mudaças
Vejo o quanto me desgasto mesmo diante de tanta coisa nova
Comprei pedaços de sonho
Um enfeite aqui, um detalhe ali, coisas que só eu saberei onde colocar quando eu tiver minha casa
Mas sinto o quanto é difícil e nada prazeroso fazer malas, empacotar esses sonhos e esperar para um dia ajeitá-los nas prateleiras da realidade