É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

sexta-feira, 31 de julho de 2009

GUARDA-CHUVAS - 31/07/09

Você é lindo até de guarda chuvas
Eu vi você chegando com ele aberto e mesmo assim te admirei
Você faz as palavras se transformarem em vida
Você faz acontecer
E por isso é tão difícil te descrever
A sua altura, sua imponência
O seu perfume, a sua essência
Esse seu jeito de ser
Vive sem culpas no meio dos pecados
É o meu anjo alado
Embaixo desse guarda-chuva
Numa manhã de garoa em São Paulo
Em meu pensamento está você
De jaqueta de couro e cabelos penteados
E eu só penso sobre eu e você
Naquele quartinho apertado
Desejos borbulhando até o telhado
Eu só penso em te ter
Você é lindo, lindo até de guarda-chuvas
Ah! Como eu quero ter você...


Débora Vasconcelos

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O DESCONTROLE - 29/07/09

Às vezes parece que as coisas fogem do controle e que seus braços precisavam ser maiores do que realmente são, para alcançarem tudo aquilo que necessita.
E é assim que os sonhos vão se distanciando.
Fica só a sombra na memória.
Uma sombra amarga com gosto de bolor.
Com cheiro de guardada, meio que sem cor.
O que era um sonho perfeito.
Num dado momento está desfeito, deixando apenas o descontrole.


Débora Vasconcelos

terça-feira, 28 de julho de 2009

28/07/09


Algumas coisas param de fazer sentido...
...Simplesmente assim, param!

Débora Vasconcelos

A REDE – 17/07/09

Hoje vamos deitar na rede e ver o tempo passar.
O sol brilha lá fora.
Enquanto o vento sopra.
Mesmo depois de tanto tempo ainda sinto o cheiro dos seus cabelos.
Ainda pego na sua mão, ainda sinto esse prazer.
Vamos sossegar juntos nesta tarde.
Chega de filhos e televisão.
Chega de almoço em família no domingo.
Chega de tanta confusão.
Hoje somos de novo só eu e você.
Os filhos criados.
O trabalho realizado.
A nossa vida simples embaixo deste telhado.
Deixa eu admirar você.
Por ter passado tanto tempo comigo.
Enfrentando os perigos.
Por confiar que iríamos conseguir.
Por nunca desistir ou desanimar.
Deixa eu amar você.
Como nos velhos tempos.
No silêncio da casa.
Conversar até de madrugada.
Hoje somos só eu e você.
A pesar dos anos eu percebo a sorte de estar contigo.
Sem você eu não teria sentido, metade das dores e prazeres que me fez amadurecer.
E tudo que vem de ti é bem vindo.
Eu te respeitei e você sempre soube me amar.
Sei que não posso te retribuir tudo em um dia só.
Mais deita nos meus braços.
Hoje deixa eu te levar.
Durante anos você tocou a casa, os filhos, as finanças e a roupa lavada.
A partir de hoje sou eu quem vai fazer isso por você.
Quero te cuidar, como você sempre mereceu.
Mais a minha vida corrida não me deixou ver.
Que você precisava tanto quanto eu, de alguém para cuidar de você.
Vamos deitar na rede que nunca tivemos tempo de usar e ver o tempo passar.
Enquanto eu tento achar uma forma de dizer:
- Que eu te amo, como sempre te amei!

Débora Vasconcelos

segunda-feira, 27 de julho de 2009

FANFARRÕES - 07/07/09

Pessoas como nós sempre serão soltas
Pessoas como nós já nascem vadias
Não temos pudor, amor...
Somos feitos de covardias

Pessoas como nós só pensam no prazer
Entramos no paraíso pela porta do inferno
Acendemos a fogueira para o diabo
Não olhamos o próprio rabo

Somos cínicos, descarados
Pessoas como nós, dão nós em pingos d’água
Pra arranjar desculpas falsas e esconder o que se aprontou

Pessoas como nós não sabem dar muitas satisfações
De onde se estava, de onde se foi
Somos donos dos nossos umbigos
Verdadeiros fanfarrões


Débora Vasconcelos

sexta-feira, 24 de julho de 2009

LIMITADOS – 24/02/09


Somos limitados
Porque a gente se limita
Somos incrédulos, pois não acreditamos em nós mesmos
Somos egoístas a ponto de achar que somos o centro do universo e tudo gira ao redor da gente
Difícil é tentar algo diferente
Difícil é se organizar
Superar os limites e estar sempre presente nas nossas próprias vidas
E é um esforço absurdo enfrentar nossos desejos
Ir atrás de tudo que realmente queremos sem medo
Somos limitados, porque temos tudo fácil
E vivemos reclamando
Não sabemos dar valor
Ao amor que recebemos
Nem no que dizemos que amamos
Superar os obstáculos com garra e com animo
É algo penoso de mais
Pra pessoas limitadas como nós
E até a força de vontade, tem seu peso
Somos limitados por não olhar para o lado
Por não perceber que nessa jornada
Tem gente muito mais esforçada
Que em alguns casos teve que dar na vida uma topada
Pra deixar de ser como a gente limitada
Não é isso que queremos
Temos tudo e dizemos que não temos nada
Mas falta a consciência de que na verdade somos pessoas limitadas
Porque nós mesmos nos limitamos


Débora Vasconcelos

Imagens retiradas da Internet.
Esta é a minha homenagem a esses atletas que muitas vezes são desconhecidos, mais não são nada limitados.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

QUASE DENTRO – 16/07/09


Você se manteve longe
Quando eu estava perto, quase dentro
Renunciou o meu amor barato
Fez de mim gato e sapato
Com todo seu desapego

Você apagou as luzes
Quando eu precisa ler
Você não respeitou
O meu simples querer

Você se afogou
Quando eu estava submersa
Me fazendo descer nas profundezas para tentar te salvar
Você esnobou a minha fé a minha riqueza
Não enxergou a pureza do que é amar

Você me perdeu
Quando eu já estava perdida
Não se preocupou com a minha vida
Nem com o que eu tinha pra falar

Você nunca pode ver a luz que eu carregava em mim
Nunca me disse sim
Quando eu queria te guiar

Preferiu seguir seus planos
E dentre todos seus enganos
Me pediu pra voltar

Você é a sombra do mal
O que era bom veio de mim
Da minha mente
E não de ti
O que era bom nunca aconteceu

Porque você se manteve longe
Quando eu estava perto, quase dentro

Débora Vasconcelos

MÚSICA: FLORES DO MAL – Barão Vermelho

Composição: Frejat / Guto Goffi

Não me atire no mar de solidão

Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos
Não me retalhe em escândalos
Nem tão pouco cobre o perdão
Deixe que eu cure a ferida dessa louca paixão

Que acabou feito um sonho
Foi o meu inferno, foi o meu descanso

A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva
Faz do amor uma história triste
O bem que você me fez nunca foi real
Da semente mais rica, nasceram flores do mal

Huummm....

Não me atire no mar de solidão
Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos
Não me retalhe em escândalos
Nem tão pouco cobre o perdão
Deixe que eu cure a ferida dessa louca paixão

Não me esqueça por tão pouco
Nem diga adeus por engano
Mas é sempre assim

A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva
Faz do amor uma história triste
O bem que você me fez nunca foi real
Da semente mais rica, nasceram flores do mal

quarta-feira, 15 de julho de 2009

ANJO REVELADOR – 15/07/09

Você abriu bruscamente as portas do infinito diante dos meus olhos
Eu vi que as possibilidades não passavam de desejos
E como em uma queda de um edifício
Eu me joguei sem medo
Pois sabia que você olhava por mim

Agora enxergo até o que eu não queria ver
E isso me fez tão bem
Esse mergulho na realidade
Nas verdades que muitos não sobem como me dizer

Não se afaste de mim
Anjo Revelador
Mostre meus rumos
Por onde devo ir

Abra outras portas
E seja guardião da minha força
E por você que eu quero seguir

Você desperta sensações novas
Faz do frio o calor em um piscar de olhos
Faz do longe perto
E o vazio você leva pra longe de mim
Me preenchendo com suas habilidades sedutoras e aventureiras
Me deixa existir no seu mundo também

Posso até dizer que abri as minhas portas pra você sentir
Como era o meu mundo aqui dentro
Antes de você invadir

Mas você me levou pra águas equilibradas
E mesmo com ondas agitadas
Me fez ter o controle de tudo o que estava ao redor de mim

Hoje sou grata por ter te encontrado
Ou melhor, por você ter me resgatado
Do mundo sombrio em que eu estava
Por me ensinar como encarar a vida
E por enfim, me ensinar a seguir sozinha
Tudo aquilo que eu sempre quis

Débora Vasconcelos

segunda-feira, 13 de julho de 2009

SUA TINTA - 08/07/09


Em uma atitude desesperada
Eu pintei sozinha, as paredes de toda a minha casa
Tentando te tirar dali
Mais era de mim que eu queria te arrancar
Sem deixar rastros, sem deixar marcas
Passar uma tinta branca, até apagar o passado
Até não te ver mais do meu lado
Simplesmente te apagar de mim

E todo esforço de arrastar móveis pesados
Subir escadas, pintar os cantos de lugares que até esqueci existir
Não se compara ao esforço que estou fazendo de tentar te arrancar de mim

E como o cheiro da tinta, você penetrou nos vasos, nas veias, no pulmão, na pele, tudo em fim
E é no fim que eu penso, a cada pincelada, a cada parede pintada, a cada cômodo, é só no fim

Pinto sem querer acabar, ao mesmo tempo tenho ânsia de ver tudo arrumado
De fazer as coisas voltarem ao lugar
Mais colocá-las em lugares diferentes
Pra ver se assim fica mais fácil te excluir

Chega uma hora em que bate o cansaço
E me lembro de quantas vezes cansei
De tentar ser feliz ao seu lado
E você nem se quer soube me fazer feliz

Hoje estou aqui
Tentando pintar o passado
Pra quem sabe poder me redescobrir

E nessas paredes brancas terei espaço
Pra poder pendurar outros quadros
Outras histórias que contarei pra mim

Mais no final do dia, junto com o cansaço
A pele resseca
A garganta também
Como se houvesse um nó, me impedindo de falar
E o corpo já estivesse paralisado
E quando paro pra pensar
Era assim que me sentia ao seu lado
Sem poder falar o que pensava, pois você me cansava
Você me envelhecia, assim como essa tinta seca na minhas mãos, no final do dia
Uma tinta que vai ser difícil de sair

Vou terminar de pintar
E ver no que dá
Se virá alguma inspiração que possa me fazer entender
Que tudo nessa vida tem o lado bom de ser

Débora Vasconcelos

MÚSICA: O Nosso Amor a Gente Inventa (estória romântica)

Compositor(es): Cazuza/Rogério Meanda/João Rebouças

O teu amor é uma mentira

Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver

Não pode ver que no meu mundo
Um troço qualquer morreu
Num corte lento e profundo
Entre você e eu

O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba, a gente pensa
Que ele nunca existiu

O nosso amor a gente inventa, inventa
O nosso amor a gente inventa, inventa

Te ver não é mais tão bacana
Quanto a semana passada
Você nem arrumou a cama
Parece que fugiu de casa

Mas ficou tudo fora do lugar
Café sem açúcar, dança sem par
Você podia ao menos me contar
Uma estória romântica

O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba, a gente pensa
Que ele nunca existiu

APENAS AQUI E AGORA – 07/05/09


Estou como um viciado
Vivendo um dia de cada vez
Só por hoje eu não sofri com você
E se me perguntares se eu te amo
A resposta será certa:
- E claro que te amo, mas não mais como outrora
Te amo sim, mais apenas aqui e agora
Te amo sem pensar no futuro
Pois foi o “amanhã” que trouxe também o desgosto
O amanhã apenas a Deus pertence
Só por hoje vou tentar ser feliz com você
E quando eu for embora daqui, não poderei me comprometer com promessas falsas de um futuro incerto
A única pessoa com quem estarei comprometida será comigo
E mesmo com medo dos perigos é sozinha que eu vou enfrentar
Assim como quando eu precisei e você não estava lá
Sobrevivi e ainda terei muitas histórias pra contar
Antes meu amor era tão puro
Que eu já te amava em um dia pela vida inteira
Mais além de ser inocente era também imaturo o amor que eu tinha pra te dar
Agora me limito a te amar apenas aqui e agora
Parece ser tão pequeno esse amor comparado com o que um dia cheguei a te dar
Chegou a sua vez de pensar em futuro
Mais inevitavelmente eu penso: - Que futuro contigo eu posso esperar?
Então deixa pra lá essa história de passado, presente e futuro
Só quero os presentes que a vida tem pra me dar
Enquanto isso a vida segue seu rumo
Enquanto eu vivo, você troca de lugar comigo e aprende a esperar

Débora Vasconcelos

MENINA – 11/03/09


Eu vejo o futuro nos seus olhos menina
Eu vejo uma força de conquistar
Vejo sonhos se transformando
Você é tão linda menina
Te desejo tudo de bom que Deus tem pra te dar
Que seu futuro seja diferente do meu
Ou quem sabe em partes até igual
Tenho que te ensinar a desenhar
Tenho que te ensinar tantas coisas menina
Só espero que você não sofra tanto pra aprender a amar
Isso só a vida vai te ensinar
Só não me peça pra te ensinar a andar de bicicleta
Isso me dá até trauma de falar
Mais se tiver dúvida com as cores, com os livros e músicas a se escutar
Se tiver dúvidas da vida em que eu possa te ajudar
Venha me procurar menina
A tia sempre vai te amar!

Débora Vasconcelos
Feliz Aniversário !!!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

PÃO (A POESIA QUE O TEMPO LEVA) - 26/06/09


PÃO (A POESIA QUE O TEMPO LEVA) 26/06/09

Um dia me questionaram a forma de eu cortar o pão
Só então percebi
Que o que era comum pra mim
Para os outros não eram não

Minha forma de ver as coisas
Na poesia que o tempo leva
E sopra dentro da minha cabeça
Tão distintas até então

Por mais que eu tente disfarçar
Trancafiando as minhas máscaras
Não há como lutar
Se eu tenho outra visão

Se as coisas que me parecem raras
Para os outros, são dignas de se jogar no chão
Eu elevo a essência rara
Que há em meu coração

Por mais que eu tente ser outras coisas
Meu espírito não abre mão
De escrever nas horas vagas, nas horas cheias
E quando houver inspiração

E nada se equipara
A grande emoção
De expor de forma clara, turva, em turbilhão
As idéias que se escancaram, em minha imaginação

Se você pudesse ver com meus olhos
Uma voz te acompanharia
Soprando a cada passo
A essência, a poesia


Débora Vasconcelos

MÚSICA: CONFESSO - Ana Carolina

Compositor(es): Ana Carolina e Totonho Villeroy

Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final

Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer

Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais

quinta-feira, 2 de julho de 2009

REVOLUCIONAR – 30/06/09


Estou me sentindo frustrada
Um passarinho de assas quebradas
Mais vivo!
E sem poder voar

Uma dor que não acaba
Enquanto a liberdade por mim, passa
E eu não conseguindo agarrar

Me sinto atordoada
Sozinha
Culpada
De deixar chegar onde está

Preciso mudar
Dar a volta por cima
De verdade mesmo...
...Preciso revolucionar

Desbravar a minha vida
Tirar as coisas do lugar
Ser um pouco mais decidida
Para uma decisão eu sustentar

Vou guerrear com a minha imagem
Vou buscar transparecer firmeza
Mesmo que esteja tremendo por dentro
Tenho que aceitar a minha grandeza
Só assim os outros poderão nela acreditar

É difícil enfrentar a vida sozinha
Sem ter muita gente com quem contar
Ninguém tem obrigação de me amar
Mas esperam sempre de mim algo
Que na verdade eles não podem me dar

E uma troca injusta
A ajuda, pelo nada
E nada!
Eu não vou mais aceitar

É como se eu vivesse esperando as migalhas
Porque um pássaro de assas quebradas
Não consegue voar

Mais na verdade isso me atrapalha
Deixo sempre que alguém quebre as minhas assas
Por eu mesma pensar que nunca conseguiria voar
Por isso me vejo estagnada
Presa neste lugar
Onde nunca acontece nada

E quem se aproxima
Definitivamente não quer ajudar
Só sugar
O pouco ar que me falta
O pouco fôlego que eu tenho pra respirar

Tenho que assumir minha solidão
E dentro do meu coração
Descobrir forças pra lutar

Tirar de vez essas amarras
Que me impedem de enxergar
O quanto eu estava errada
Da sua ajuda, ou alento eu esperar

Enquanto as minhas vistas estavam tapadas
Escutei o mundo gritar
Gritou meu nome sem dizer nada
Somente pra me provocar
Enquanto ele borbulhava vida
E eu não me deixei aproveitar

Vestindo a fantasia de coitada
Achado que um dia alguém fosse notar
Que me abraçassem de coração
Dando pra mim as mãos
Querendo em minha companhia estar

Doce ilusão
Que em minha mente eu fui plantar
Achar que ficar com o resto da sua compaixão
Fosse melhor que sozinha realmente estar

Demorou pra eu entender
Que a minha vida eu preciso
Definitivamente
Revolucionar!


Débora Vasconcelos

02/07/09

Anteontem, eu não consegui
Assim que deitei, ele me veio na cabeça
Mais perdi
Não consegui levantar pra escrever
Estava exausta
Dormi
Esqueci
Perdi


Débora Vasconcelos