É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

segunda-feira, 22 de junho de 2009

MINHA VIDA DENTRO DO SEU OLHAR - 11/03/09



Achei uma asa onde eu pude me esconder
Achei um coração pra eu poder habitar
Achei uma parte minha que estava perdida
Achei minha vida dentro do seu olhar

Achei nas suas mãos confiança
Fiz da nossa relação uma aliança
Que não precisa nem se usar

Senti clareza em meus sentidos
Sempre que aqui você está

Achei na sua casa um abrigo
Achei dentro de mim tantas coisas suas
Até mesmo antes de você se aproximar
Elas estavam aqui, como se estivessem a te esperar

Parece até que saí do seu umbigo
Tamanha a sensação de conforto que é estar contigo
De tão a vontade que você me deixa ficar

Achei uma parte minha que estava perdida
Achei minha vida...dentro do seu olhar


Débora Vasconcelos

RESQUÍCIO - 14/06/09

Não sei o que esperar de você
Se já não posso mais esperar
O meu relógio tem pressa
E eu só vejo você passar
Enquanto eu fico aqui sem saber o que será
Eu já não sei o que dizer
Se é que vai ser preciso dizer
O que na verdade se quer calar
E o meu esconderijo
Não é o seu lugar
Você não vê
Quanto dor proporcionou
A quem sempre só quis te amar
Já não sei o que esperar
Enquanto isso vejo o tempo passar
Pela luz do seu olhar
Que se perdeu em devaneios
Prestes a me soterrar
Em seus raros aconchegos
Deixe me ficar
Até que a luz da manhã invada
Para que se torne claro
A necessidade do desapego
Me deixe sombrear o seu relevo
Enquanto não sei desvendar
O que eu vejo em seu olhar
É tão difícil aceitar
A verdade a seu respeito
Não posso tolerar
O meu próprio sofrimento
De querer estar contigo
Que nunca me dará alento
Nunca se fará guerreiro
Pra junto podermos enfrentar
Porque a individualidade é mais presente
Que o resquício de amor que aqui está


Débora Vasconcelos


MÚSICA: SABER AMAR - Paralamas do Sucesso
Composição: Herbert Vianna

A crueldade de que se é capaz
Deixar pra trás os corações partidos
Contra as armas do ciúme tão mortais
A submissão às vezes é um abrigo

Saber amar
É saber deixar alguém te amar

Há quem não veja a onda onde ela está
E nada contra o rio
Todas as formas de se controlar alguém
Só trazem um amor vazio

Saber amar
É saber deixar alguém te amar

O amor te escapa entre os dedos
E o tempo escorre pelas mãos
O sol já vai se pôr no mar

LAPSOS DE AMOR – 12/06/09


Às vezes me sinto amada
Mas são apenas lapsos
E como diz o dicionário é um engano involuntário
São os meus lapsos de amor
Às vezes confundo os atos
E nesse teatro às vezes confundo também...
...Os atores, os diretores e os diálogos

Isso quando há diálogos
Porque mais parece um cinema mudo
E os gestos podem ser de diversas formas interpretados
Em cada nova cena eu me embaraço
E às vezes tenho esses lapsos
Um mero engano barato
A essa altura do campeonato
Achar que ainda existe amor
O amor não é cobrado
E mesmo em um cinema mudo é fácil ser identificado
Não é preciso mandar recado
Ou dar o que não se tem
O amor é doado
Com o sorriso nos lábios
E o coração cheio
Há certeza nos abraços
Há carinhos entre os beijos
Não são apenas lapsos
De um súbito desejo
O amor é concretizado
E enfrenta todos medos
Mas eu apenas tenho lapsos
De um amor não verdadeiro
Um amor que precisa ser cobrado
Para que exista o tempo inteiro
Esses são meus lapsos de um amor tão traiçoeiro


Débora Vasconcelos

PREFERÊNCIAS – 27/05/09


Estar com você
É estar sozinha
É seguir um caminho que não há paz
Estar contigo é me renunciar
E não ter nada de mais
Você não sabe das minhas preferências
Não sabe das minhas dores
Pois é na sua ausência
Que tudo acontece aqui
Nosso amor está suspenso
Nos quatro pés da cama
Lá em cima
O mundo deixa de existir
E todas diferenças
Se tornam pequenas
Quando estamos ali
Mas confesso que me faz falta
Alguém que me conheça
Que até discorde
Mas que ao menos saiba das minhas preferências tão ousadas
A pesar de tanto tempo
Você não aprendeu a olhar dentro de mim

Não sabe quais são as minhas preferências

Débora Vasconcelos

27/03/09


Você sempre achará meios de defender quem você ama!

Débora Vasconcelos

terça-feira, 16 de junho de 2009

METAMORFOSE


E assim como a borboleta
Eu preciso deixar me libertar deste casulo
Preciso me desvendar para o mundo
Preciso aprender a viver solta

Vou abrindo as asas aos poucos
Em um processo doloroso
Vou aprendendo a me conhecer

E depois desse meu próprio encontro
Dou-me conta de minha beleza
E apesar da delicadeza
Sou mesmo uma fortaleza, por passar tudo que passei

Vejo a tudo de um outro ângulo
Pois estou sobrevoando
Isso não significa que não possa sentir
É ainda pior ver daqui

Porque essa poluição sobe
E me mata aos poucos
É como se meu coração estivesse oco
Sem poder mudar os outros, mais preciso primeiro mudar a mim

Vou aceitar essa liberdade
De sair da escuridão
Essa claridade é o que vai me acompanhar

Minha cabeça tem que estar iluminada
Pra eu poder dispersar a minha luz e colorido
E mesmo que ao gritos
Eu vou sobreviver

Deixarei minhas asas se mostrarem
Deixarei o que há de melhor em mim transparecer
Não quero mais o que é escuro, feio e apertado como o casulo
A partir de agora vou viver

Sou uma borboleta
Admirada por todos
Mais ninguém percebe o sufoco
Que tive que passar pra chegar até aqui

Então agora é diferente
Vou mostrar pra essa gente
Quem é que manda aqui

Minha vida me pertence
Eu não preciso de lentes
Pra poder ver o que se passa dentro de mim

Não aceito essa situação
Vou ajudar os outros
Mais vou amar primeiro a mim

Vou me deixar dar os meus vôos
Usar minhas asas sem culpas
Vou ver enfim a sombra colorida que elas produzem
Até minhas sombras serão belas
Quando eu puder colocar em prática tudo o que está dentro de mim

Vou me transformar mais uma vez
Pois dor pior não existe
Comparada a tudo que passei
Outras metamorfoses estão por vir...

Débora Vasconcelos

terça-feira, 9 de junho de 2009

PRA MIM O AMOR É...- 02/03/09


O amor pra mim é
Uma embalagem vazia de shampoo
Que eu não consigo jogar fora
Porque era sua
Há anos ela permanece guardada na gaveta do banheiro
Como se estivesse esperando você chegar pra jogá-la fora
O amor é a incerteza da volta e mesmo assim a plena consciência da sua presença a todo instante
É olhar para o lado e não ter medo
Porque a ti eu devo a minha vitória
É a sua energia a minha volta
É saber que também eu estou presente em sua história
O amor é simples e tão certo
Como a embalagem vazia de shampoo que eu não consigo jogar fora



Débora Vasconcelos
MÚSICA: RISOS e MEMÓRIAS - Pedro Mariano
Composição: (Diego Saldanha)

Quando você
Lembrar e passar por aqui
Deixe o orgulho de lado
Senta que eu posso te entender
Mude a canção
Aquela não serve pra mim
Deixa eu sentar do seu lado
Adormecer o passado
E ter a certeza que os meus sonhos
Brilhariam num olhar
Refrão:
Eu espero que você não esqueça
Que eu te contava histórias
Que valiam risos e memórias
Tão sinceras
Que eu desejava ao mundo
Dentro de um postal
Se amanhecer
Não há mais porque se enganar
Sei que já fomos culpados
Mas não me importo em me render
Tente encontrar
Caminhos na nova canção
Eu vou estar preparado
Pra me deitar do seu lado
E na certeza dos seus olhos
Haveria o meu lugar

sexta-feira, 5 de junho de 2009

1º VÔO – 22/05/09


O que que a gente faz, quando não sabe o que fazer?
Essa sensação já aconteceu com você?
A incerteza de um pássaro em seu 1º vôo diante do precipício a lhe desafiar
É complicado tomar uma decisão que envolve os outros
Mas inexplicável mesmo é decidir se arriscar buscando um sonho
Sem medir esforços pra se realizar
A incerteza e o medo estão lá
Assim como no primeiro vôo do pássaro
Mas quando chega a hora o instinto te joga e é preciso voar
E só se aprende na queda como se faz para planar
Sobre os problemas da vida e poder sobrevoar
Olhando do alto, só assim você consegue enxergar o quanto nada é tão grande quanto a imensidão a se desbravar
Mais o que torna esse vôo mais interessante é saber que não importa o quanto ele dure, haverá um lugar pra se pousar
Fico buscando com os olhos o local perfeito pra aterrissar
Um lugar seguro, longe do predador e de qualquer mal
Tenho que me manter sadio
Pois amanhã volto a voar sobre os conflitos que me atingem, buscando uma solução a se mostrar
Diante do abismo sei que algo bom surgirá
Não posso abandonar minha natureza e tenho que sair todas as manhãs voando em busca de meus sonhos
E durante a noite...Sonhando pra acordar
Sempre é preciso ficar atento onde se deseja pousar
Pois os desejos são traiçoeiros e num momento de descuido podem te enganar
E o que parecia te saciar naquele instante
Pode ser justamente o que irá te devorar
Continuo dando vôos rasantes, altos e tortos, inconstantes
Como pássaro espero sentir esse gosto de liberdade sempre em meu olhar

Ela é uma dádiva que todo ser humano mesmo sem ser um pássaro deveria valorizar
Pois a liberdade mesmo com os pés no chão
É capaz de te fazer voar

Débora Vasconcelos

quinta-feira, 4 de junho de 2009

NÃO SE REFLETE NO ESPELHO – 21/02/09


Errados ou certos
Estamos juntos nisso
E não adianta ficar arranjando desculpas pra justificar nosso desejo
É o que sentimos e basta pra matar os nossos medos
Estamos juntos nisso
E agora só o que resta é ser feliz
Eu desço do salto e você se despe
Perdemos o controle de qualquer jeito
Não há culpa, nem pecado aqui dentro
Só esse fogo, esse libido
Você sabe como me sentir
Errados ou certos
Estamos juntos nisso
E juntos enfrentamos todos perigos
Perigo é não ter você aqui comigo
É sucumbir tantos desejos
Preciso sentir essa energia que sai do seu corpo
E você precisa balançar com o meu ritmo
Não podemos pensar em nada que não seja em nós mesmos
Somos os egoístas mais felizes do mundo
Errados ou certos
Estamos juntos nisso
Você é homem perfeito pra quem como eu não quer se prender
Eu sou a mulher perfeita pra quem como você já está preso
Independente do que foi ou esta por vir
Preciso soltar o meu cabelo
E ver você sorrir, quando tudo já está feito
Errados ou certos
Estamos juntos nisso
E o que sentimos é algo que não se reflete no espelho
Errados ou certos
Estamos junto nisso


Débora Vasconcelos

MÚSICA: ILEGAIS – Vanessa da Mata

Composição: Vanessa da Mata

Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa vida
E será uma maldade veloz
Malignas línguas
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, ilegais

Eu só sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu, quero você dentro de mim
Eu, quero você em cima de mim
Eu quero você

Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa farra
E será uma maldade voraz
Pura hipocrisia
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais, demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, olhos ilegais

Eu só sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu, quero você dentro de mim
Eu, quero você em cima de mim
Eu quero você

terça-feira, 2 de junho de 2009

COMO ÁCIDO – 01/06/09


Busco a inspiração perfeita
Pra poder descrever a nossa história mal feita
Imatura, desatenta
Se ao menos você tivesse escutado o que eu no início te falei
Você iria compreender que hoje as coisas seriam diferentes
Mas você quis pegar o atalho
E chegou primeiro ao nada
E agora eu nada tenho pra me orgulhar de você
Uma história toda mal contada
Cheia de pesadelos, paixões e menosprezo
Você não viu a estrada pela qual caminhei
As pedras que tive que mover para passar
E no final, nem me esperou chegar
Tomou sua decisão e foi viver
Essa vida trouxe outra vida
E quase me fez morrer
A nossa história imatura, insegura não deu em nada
Precisei fugir!
Abortei meus sonhos por você
Isso nunca você vai entender
O que eu sofri nunca fará sentido pra você
Porque você não quer ver, pois agora doeria muito mais em você do que em mim
Você nem sabe quem eu sou
Mais é preferível nem saber
Você não suportaria o peso do meus sonhos
Mas eu também não quis te conhecer
Preferi encobrir os erros do homem que eu amava, pra não sofrer
Mas a dor veio cortante e agora constante
Como tinha que ser
Já que não soubemos nos conhecer
A nossa história virou a curva da minha casa
E parece que estava estampado em todas as janelas
A desilusão que eu sentia
Precisei fugir!
Pra pelo menos não sofrer aqui
Diante dessa história magoada, sofrida, chorada
Só assim pra eu me curar do ácido que insiste em corroer
Essa dor que não passa, que chega no osso e ultrapassa todas as paredes do meu ser
Precisei fugir!
Agora sou eu quem precisa viver


Débora Vasconcelos

AMARRAS – 27/05/09

Você é a mera ilusão que existe dentro da minha cabeça
Os seus carinhos são irreais
Sempre com segundas intenções ou mais
Posso até não significar nada
Mais você não se esquece de mim
E se atrapalha todo
Quando eu digo sim

Você é o perfeito canalha
Que arranca a puta que há em mim

Vibra!
Soa!
Curte!
Voa!
É só chegar perto de mim
Minha perna treme e se escancara
Com tanta libido assim

Nós dois sabemos
Que não há amarras
Que nos prendam
Melhor assim

Você me ignora
Me provoca
Me faz ter reações impensadas

E eu me pergunto entusiasmada
Como você percebeu que eu era uma tarada?
Mas um dia equivocada
Eu quis você todo pra mim

Isso nunca irá dar em nada
Nos perpetuamos nas risadas
Nos abraços
Nas gozadas
E sem amarras, melhor assim

Débora Vasconcelos

QUERO UM HOMEM QUE ME AME SEM CABELO – 21/05/09

Hoje fiquei pensando nas mulheres que seja lá pelo motivo que for, não tem cabelos. Justo eu que a pesar de ter feito curso de cabeleireira, não gosto declaradamente de pentear os meus, fiquei pensativa sobre o que seria de mim se não os tivesse.
Socorro!!! Só de pensar me senti péssima. Aí fiquei imaginando como seria a vida de mulheres sem cabelos.
Usar perucas não deve ser algo tão legal, pois imaginei a coceira que deve dar, o calor. E se o vento bater? E se alguém não perceber e for te fazer um cafuné? E se enroscar na pulseira ou em algum lugar?
Tem mulheres que entram em depressão às vezes até mais pelo motivo da vaidade afetada, do que pelo problema em si que a fizeram ficar sem as madeixas, essas, nem saem de casa.
Já vi algumas mulheres que assumem numa boa a careca de vez por todas e não tentam disfarçar.
Têm outras, porém possuem um estilo bem despojado e usam lenços coloridos, turbantes, boinas, tatuam a careca, enfim...
Mas pensei mesmo na relação amorosa.
Como é difícil ter a certeza de ser amada hoje em dia, mesmo sendo linda, magra, trabalhadeira, inteligente, boa cozinheira, estudada, boa motorista, boa mãe, econômica, bem humorada, sem TPM e com longos cabelos lindos.
Imaginei como seria ser uma mulher dessas, porém sem cabelos.
Imaginei que não adiantaria em nada se essa mulher não tivesse uma auto estima elevada, pra falar a verdade uma mega, ultra, super estima própria, pois o cabelo faz parte da vaidade natural feminina, mesmo para as que como eu não gostam de penteá-los.
Deve ser muito difícil o processo de entender o propósito de tudo isso e não se auto anular, não se sabotar por não ter cabelos. Erguer a cabeça e mostrar ao mundo que você é muito mais que cabelos, que há tantas coisas em você para se mostrar, deve ser muito difícil ter essa coragem e força.
Mas difícil também deve ser encontrar alguém pra te amar, pra aceitar, alguém que queira ao menos te conhecer, que queira se aproximar. Um homem que te ame sem cabelos. Isso sim é difícil de se achar.
Mas entre todas as dificuldades acho que a pior deve ser se olhar no espelho. E saber que ninguém abaixo de Deus pode te amar mais que você mesma.
Mulheres sem cabelo se amem pelo que são. Vocês não são só cabelos.
Na minha grande ignorância apenas imagino o quanto deve ser difícil. Mas tentem...Batam no peito e digam primeiramente a si mesmo: - Eu não sou o meu cabelo, tenho mais pra mostrar.
E para aquelas que já encontraram um homem que as amam sem cabelos, saibam que até eu que tenho cabelos quero encontrar alguém que me ame assim por inteira. Sem que o cabelo seja desculpas pra me amar.



Débora Vasconcelos
MÚSICA: SÓ DE PASSAGEM - Pitty
Composição:
Pitty

Eu não sou o meu carro
Eu não sou meu cabelo
Esse nome não sou eu
Muito menos esse corpo
Não tenho cor nem cheiro
Não pertenço a lugar algum
Eu posso ir e vir como eu quero
Nada me toca nem aprisiona
Vou pairando leve, leve....
Acima da carne e do metal
Eu possuo muitas coisas
E nada disso me possui
Eu não sou a comida que eu como
Não sou a roupa que eu visto
Não espere por uma resposta
Porque eu não tenho explicação
Eu não sou a minha casa
Não faço parte da minha rua
Vou pairando leve, leve....
Acima da carne e do metal
Eu possuo muitas coisas
E nada disso me possui
Espíritos são livres, espíritos passeiam por aqui
Espíritos são livres, espíritos só passam por aqui

DILUIR - 16/05/09


É melhor deixar assim
Melhor mesmo que você não saiba
O que se passa dentro de mim
E todas as coisas que me faltam
Só não venha me falar de fé
Pois foi com ela que cheguei até aqui
E irei mais adiante
Fé não é algo que se possa ver
Não tem como se medir
Não dá pra você saber
Cada qual com o seu sentir
Mas é melhor mesmo que você não saiba
Assim como não sabe os sonhos que guardei
Porque não puderam ser usados
Da forma que eu planejei
Você não sabe nada
Nem do futuro, nem do meu passado
Você só sabe pouco
Do pouco que tem acompanhado
Talvez se soubesse tudo já não estaria aqui
E agora sou eu que quero ir embora
Pra quem sabe a dor que ficou
Eu consiga diluir
Com histórias novas
Com outros shows
Eu não posso regredir
Já não quero dizer nada
Explicar pra quê?
Se quero partir
Me deixa ir, não fala nada
E como diz Leoni: - Deixa tudo assim...


Débora Vasconcelos


MÚSICA: SÓ PRO MEU PRAZER...
Composição: Leoni/ Fabiana Kherlakian

Não fala nada, deixa tudo assim por mim
Eu não me importo se nós não somos bem assim
É tudo real nas minhas mentiras,
E assim não faz mal
e assim não, me faz mal não

Noite e dia se completam, no nosso amor e ódio eterno
Eu te imagino, eu te conserto, eu faço a cena que eu quiser
Eu tiro a roupa pra você, minha maior ficção de amor
Eu te recriei
Só pro meu prazer, só pro meu prazer

Não vem agora com essas insinuações
Dos seus defeitos ou de algum medo normal
Será que você, não é nada que eu penso
E também se não for, não faz mal
Não me faz mal, não

(2X)
Noite e dia se completam, no nosso amor e ódio eterno
Eu te imagino, eu te conserto, eu faço a cena que eu quiser
Eu tiro a roupa pra você, minha maior ficção de amor
Eu te recriei

Só pro meu prazer
Eu quero você como eu quero
Só pro meu prazer
Eu quero você como eu quero

VELHOS ERROS – 18/04/09


Você podia estar comigo
Bastava você querer
Eu estava ali
Precisando de você

Você preferiu abandonar
Quem um dia te fez bem
Depois se arrependeu
De tudo aquilo que me fez

Você plantou
Tudo aquilo que colheu
Se agora esta doendo
Não é mais problema meu

Quem sabe isso te faça entender
O quanto a sua ausência em mim doeu
O buraco que você deixou
Minha coragem preencheu

Deixei tantos mundos por você
Isso você não pode perceber
Mais também foi erro meu
Acreditar tanto em você

Agora vou olhar o mundo de uma forma diferente
Vou buscar outros destinos
Me esquecer dos velhos erros
Recomeçar de um outro jeito

Não vou tentar mais entender

Só o tempo irá dizer
O que eu faço com aquilo que restar
E se algo ainda prestar
Cada um fica com o seu


Débora Vasconcelos