É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

NOSSO – 06/11/08


Quantas vezes eu quis te contar segredos
Quantas vezes esperei você perguntar
Quantas vezes eu só precisava de um olhar
Mais às vezes a televisão era mais importante, o computador não dá nem pra comparar
Quantas vezes eu quis compartilhar sonhos
Mais “FUTURO” era um assunto em que não se podia tocar
O que conquistamos durante todo esse tempo?
Nada era realmente nosso, não tínhamos um cachorro, um armário, nada que pertencesse a nós dois, nem as alianças eram iguais, não tínhamos nada nosso. A não ser um amor que não serviu pra nada
Um amor que assim que apareciam os problemas se acabava. E tudo era motivo pra se parar pra pensar. Esse amor também não era nosso
Nosso mesmo só ficaram as mágoas, sonhos sem concretizar, um casamento na praia que nunca irá se realizar
É uma pena você não ter me conhecido
É uma pena eu não ter te conhecido
Tinha tantas coisas pra te mostrar
Mais aí vinha a desculpa do cansaço, da dor, do embaraço,...
Parecia que só eu é que tinha que te escutar
Houve uma noite em que eu ia te contar tantas coisas, iria olhar nos seus olhos e me sentir realmente sua depois de te falar
E aí faria um desenho seu antes de você acordar. Mais essa noite foi num quarto de motel em uma viagem que não aconteceu.
Há coisas que não vão mudar!

Débora Vasconcelos

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