Eu não quero sua braveza
Não quero sua incerteza
Não quero sua tristeza
Nem sua decepção
Eu não quero seu abandono
Eu não quero seu desencontro
Não quero sua estranheza
Nem sua erupção
O vulcão adormecido
Acordou dentro de ti
E tudo que você pode me oferecer
É essa lava vermelha chamativa
Que aos olhos, encanta e brilha
Mais é capaz de poluir o ar
E que logo deixará tudo morto e cinza
Tudo triste dentro de mim e desse lugar
Eu não quero me queimar com a sua companhia
Causando feridas incuráveis
Que nem o tempo é capaz de apagar
Eu não quero sua vingança
Eu não quero sua aliança
Não quero nada que venha de ti
Eu não quero me ver assim
Como você...
...Matando o que não pode conservar
Ignorando o amor, por só saber queimar
Destruindo o que está ao seu redor
Pra que assim possa acordar
Não quero que minha vida seja destrutiva
Causando dor e queimaduras
Que nem o tempo pode apagar
Você é um vulcão em erupção
Que mesmo longe polui meu ar
Débora Vasconcelos
Nenhum comentário:
Postar um comentário