Me acostumei a dormir com poucos cobertores, com poucos amores e com gente que me satisfaz
Acostumei com o bom humor, em afastar a dor e não olhar pra trás
Me acostumei em ser amada, admirada e a querer mais
Não aceitar apenas migalhas de amores banais
Eu quero encher o meu copo de vida até que ele transborde
Eu quero me sentir viva, mudar minha vida
Sem precisar de passaporte
Sou forte pra recomeçar não por acaso
Eu agora me acostumei com o belo, com o simples e singelo
Coisas que vem do coração
Eu até que enfim me acostumei com a minha liberdade
E com a capacidade de ser feliz sem ter razão
Me acostumei com coisas boas
Afastei de mim a decepção
Não quero mais viver de mágoas
Quero carregar nas veias pessoas amadas
Que fazem pulsar o meu coração
Débora Vasconcelos
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