Duramente o medo como a paixão veio tão avassalador mais que os ventos da Irlanda
Medo de me relacionar
Nessas horas queria ser boneca feia, pra ficar dentro da caixa sem que ninguém me queira e quebre meu coração de tanto afundar meu peito pra ver se funciona
Sem eu precisar decepcionar ninguém, pois sou mesmo inanimada e só repito frases feitas, sem me expor, sem fazer nada
Apenas sinto o medo de ficar cega novamente
Vivendo objetivos que não eram meus
Mas os meus também não podem mais esperar
Agora tenho medo de me perder de novo, no meu próprio labirinto, tentando encontrar a voz de quem ainda nem conheço
Ando, ando sem sentido
Quase sempre indignada
E da minha cabeça não sai a idéia da caixa que iria me proteger
Só queria me esconder de quem eu mesma me tornei
Débora Vasconcelos
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