É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

sexta-feira, 27 de maio de 2011

CHEIOS D’ÁGUA – 22/05/11 – 13h – Thomas St

Meus olhos se fascinam há todos os instantes

E como a boca enchem-se d’água

Corro contra o tempo, sem querer que ele passe

Enquanto eu passo pelos caminhos que me fazem esquecer, mas que quero que em minha memória permaneçam guardados

É uma troca gratificante

Cansativa mas incomparável

Tentar me integrar a todo instante

Ao mesmo tempo em que estou entregue

Estou sempre sendo avaliada

Atravesso as pontes da minha vida todos os dias, que me ligam em dois mundos

Com um rio que corre abaixo gelado e em cima das pontes pessoas apressadas

Por enquanto eu ainda não corro

Sigo em paz de dia ou madrugada

Por enquanto os meus olhos são preenchidos com aquilo que ainda não vejo como rotina

Então eles se fascinam

E como a boca, enchem-se d’água


Débora Vasconcelos

Um comentário:

LIGIA MARIA CERRI disse...

Meus olhos também se fascinam lendo suas postagens.
Através delas lhe vejo passando por caminhos novos nessa viagem rumo a seu interior, acrescentando mais emoções à bagagem antiga que resiste ao esquecimento.