É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

MOLESKINE – 14/01/2010

Abaixo foto do meu 1º Moleskine, não que eu necessariamente precise de um Moleskine pra escrever, pois qualquer papel de pão, verso de Nota Fiscal, qualquer papel mesmo já serve, prova disso são as fotos dos meus cadernos acima e lá embaixo. Em falar em caderno, tenho que confessar que caderno de escolas, sempre foram um problema pra mim, pois quando chegava o final do ano e tinha que jogá-los fora, eu precisava olhar folha por folha para não jogar poesias no lixo, e sempre encontrava muitas poesia espalhadas entre as matérias. Não sei porque mais matérias como Matemática e Física sempre tinham mais poesias do que as matérias de Humanas (risos), mais enfim ganhei esse caderninho muito usado por grandes personalidades como Henri Matisse (1869–1954), Vincent Van Gogh (1853–1890), Pablo Picasso (1881-1973), André Reton (1896-1966), etc..., pois esse bendito caderninho ele é cheio dos trelelês, costurados à mão na Itália, seu papel não fica amarelado ao longo do tempo (na verdade já são amarelados) possuem uma tira de elástico para mantê-los fechados (ou abertos em determinada página) e uma lombada costurada que permite que eles permaneçam planos (a 180 graus) enquanto abertos. Com tantos detalhes assim, eu não me contentei em terminar um caderninho de escrita que já tinha começado e fui logo pegar esse tal Moleskine pra escrever, eis que me deparei com a primeira folha dele, logo depois do local para colocar o nome, havia um imenso espaço vazio depois de Address (Endereço), indagando onde eu morava...Aí escrevi:


Moro nessas páginas, em cada uma delas, até as que deixei em branco por não saber continuar.
Moro nos meus escritos, moro nos meus gritos que apenas escrevendo pude dar
Me deixa morar em você?
Me deixa na sua mente entrar
Nas palavras não me restrinjo
A escrita serve pra me libertar
Então se alguém me perguntar onde moro, eu apenas digo
Que moro no meus escritos
Nos meus escritos é que sempre vou morar


Débora Vasconcelos


POSSE – 20/10/09

Precisei escrever no meu caderno novo
Tomar posse daquilo que é meu por direito de escrita
Essas linhas, essas linhas
São tão finas
Vou ter que me adaptar
Ou quem sabe extrapolar
Deixando que a falha seja bela
Deixando que a intuição seja sincera
E a inspiração valha mais
Ainda faltam muitos sons pra serem ouvidos
Muitas palavras pra se falar
Muitos cadernos a serem preenchidos
Muitas linhas pra se ultrapassar
Muitos desejos escondidos
Muitos amores pra se desvendar
Me ajuda a te manter nítido no meu pensar
Se faz presente em meus sonhos
Já que não há coisas novas pra se lembrar
Enquanto isso eu escrevo no meu caderno novo
Só pra posse dele eu tomar


Débora Vasconcelos

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