É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

DE GRAÇA – 26/02/10

- O sanduíche que eles estavam comendo, nunca iriam me dar, mas a droga era de graça.

Ela ainda acha que tem volta, mas não sai.
Eu espero que ela se recupere, já morreu de mais.
Queria poder resgatá-la deste mundo, que está tão próximo da minha casa, mas que eu consigo desviar.
Vejo fagulhas de sonhos em seus olhos; que desejo não se apaguem.
- Porque você se agride tanto?
O amor assim não existe .
Também um dia pensei haver.
Mas o amor não habita mundos tristes.
O amor nasce dentro de você.
E ela não admite, que só pensa em morrer.
E durante a noite resiste.
Perambulando sem saber, o que irá encontrar depois de tudo perder.
Apenas drogas de graça e de brinde um coração partido


Débora Vasconcelos

Um comentário:

Leticia Duns disse...

Nossa Dé, simplesmente, enquadro-me nesse poema, parece que foi feito sob medida, sei que é triste mas, você sabe do que estou falando...
Acho que esse brinde muito me cabe... Sniffff

Lindo mesmo, muito reflexivo... Parabéns !!!

Bjs.