É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O PONTO


Às vezes passo do ponto
Às vezes durmo nele
É tão difícil se achar o ponto
De um doce, de um amor, de um azedar
Não sei qual é o ponto certo
O momento de se falar
E aponto contra eu mesma
Se preciso alguém culpar
Logo entro em desespero
Por não saber pontificar
Então apronto de outro jeito
Sem ponto aprender dar
Em vários nós que transbordarão
E que se afrouxaram
Sem eu notar

Débora Vasconcelos

3 comentários:

sentimentos do mundo disse...

eu aprendo voce nas palavras, as tuas palavras te constroe e se expõe aos meus olhos sem puldores e vaidades... e é clara e transparente tua alma " de peixenha " solta no mar , quando o mar se agita... tua boca grita e no papel pares as palavras, e as cria com zelo, mas como mãe sábia as larga na vida!
Beijos que te mando pelo siber espaço...
Ricardo Rossi

Unknown disse...

"Às vezes passo do ponto
Às vezes durmo nele
É tão difícil se achar o ponto..."

Suas palavras me fizeram lembrar que esperando o momento certo, acumulei tanto a condicional "SE" que quase deixei a vida passar do ponto pra viver imaginando como seria SE...eu tivesse acertado o ponto e evitado que tantos nós se afrouxassem.

Parabéns por saber trabalhar tão bem as palavras.

Débora Cristina Vasconcelos disse...

Nossa estou tão feliz com os elogios referente aos meus escritos...mas não sou eu quem trabalha com as palavras...elas é que não param de trabalhar em minha mente...rsrsr...

Um grande beijo e muito obrigada!