É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

quarta-feira, 8 de julho de 2009

PÃO (A POESIA QUE O TEMPO LEVA) - 26/06/09


PÃO (A POESIA QUE O TEMPO LEVA) 26/06/09

Um dia me questionaram a forma de eu cortar o pão
Só então percebi
Que o que era comum pra mim
Para os outros não eram não

Minha forma de ver as coisas
Na poesia que o tempo leva
E sopra dentro da minha cabeça
Tão distintas até então

Por mais que eu tente disfarçar
Trancafiando as minhas máscaras
Não há como lutar
Se eu tenho outra visão

Se as coisas que me parecem raras
Para os outros, são dignas de se jogar no chão
Eu elevo a essência rara
Que há em meu coração

Por mais que eu tente ser outras coisas
Meu espírito não abre mão
De escrever nas horas vagas, nas horas cheias
E quando houver inspiração

E nada se equipara
A grande emoção
De expor de forma clara, turva, em turbilhão
As idéias que se escancaram, em minha imaginação

Se você pudesse ver com meus olhos
Uma voz te acompanharia
Soprando a cada passo
A essência, a poesia


Débora Vasconcelos

Um comentário:

Anônimo disse...

Como é maravilhoso sermos diferente, cada um ter sua visão, faz com que quando nos
deparamos com outras formas, sentimentos e visões diferentes nos faça enxergar o “todo”
nos faça ser completos vendo e sentindo todos os lados.
Como eu gostaria “Se eu pudesse ver com seus olhos, e uma voz me soprasse a essência
e a poesia” como não posso fico apenas a admirar !

Att, Ka