Pessoas como nós já nascem vadias
Não temos pudor, amor...
Somos feitos de covardias
Pessoas como nós só pensam no prazer
Entramos no paraíso pela porta do inferno
Acendemos a fogueira para o diabo
Não olhamos o próprio rabo
Somos cínicos, descarados
Pessoas como nós, dão nós em pingos d’água
Pra arranjar desculpas falsas e esconder o que se aprontou
Pessoas como nós não sabem dar muitas satisfações
De onde se estava, de onde se foi
Somos donos dos nossos umbigos
Verdadeiros fanfarrões
Débora Vasconcelos
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