O
frio na espinha
O
medo da verdade
Mas
a necessidade de tê-la
Cortante
e massiva
Um
mar inteiro caindo gelído de um balde sobre mim
Sobre
o que eu fui e o que eu era
E
tudo aquilo que acreditava
Que
acreditei por mais de duas vezes
Que
tento acreditar por uma terceira
Que
não se torna real
Não
mais real que a dúvida
Da
incerteza de seu amor
Que
a rotina pode quebrar tão facilmente com seus tentáculos
Razões
para o certo
Razões
para o errado
Isso
irá acontecer de novo
Porque
eu
Eu ainda não mudei.
Débora Vasconcelos
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