Morro vorazmente de manhã quando penso em você
Sua falta rasga a carne até eu novamente entender
Que suas mãos não correrão mais em meu corpo
Que a minha pele não mais será tingida com o seu olhar
E o meu suor não lhe será entregue como prêmio
Então morro!
Morro em manhãs como essa em que a minha cama esta vazia
Mas ressuscito rapidamente para mais um novo dia
E me alegro por essa parte de mim estar morrendo aos
poucos
Você não era uma pessoa para se vivenciar
E sua lembrança morre comigo em manhãs tão vazias como
você
Que não tinha mais o que me oferecer
Além de suor e lágrimas
Débora Vasconcelos
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