O vidro embaçava e eu desenhava um coração, escrevia o meu nome dentro, junto com o vazio logo após o &
Pois não havia nomes que o preenchesse naquela época de criança, quando eu ainda gostava de coração
Hoje, se o vidro embaça, corro logo desesperada pra desembaçar, quero ver tudo bem claro
Há não ser que estejamos no carro
Aí sim pode embaçar que eu não embaço
Pois não havia nomes que o preenchesse naquela época de criança, quando eu ainda gostava de coração
Hoje, se o vidro embaça, corro logo desesperada pra desembaçar, quero ver tudo bem claro
Há não ser que estejamos no carro
Aí sim pode embaçar que eu não embaço
Débora Vasconcelos
Nenhum comentário:
Postar um comentário