É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

quinta-feira, 18 de março de 2010

IÔ-IÔ HUMANO – 18/03/10

Quando penso que engatei
A engrenagem não funciona
Quando penso que desliguei
É quando o coração impulsiona

Seus sinais são confusos
Não consigo decifrá-los
Neste mundo inseguro
A certeza é de provocá-lo

Quando estou caindo
Vem você e me resgata
Mas me deixa sozinha
Me sentindo abandonada

E quando percebo
Lá esta você de novo
Com desejos latentes
Agora é você quem pede socorro

Neste iô-iô humano
Nossos corpos vêm e vão
Se esbarram, se pertencem
Em instantes, em fração

E assim aos poucos eu te tenho
Cada vez um cadinho mais
Eu inteira a ti pertenço
Nesses encontros sazonais


Débora Vasconcelos

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