É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

quarta-feira, 20 de maio de 2009

VIAJANTE – 20/05/09


Como em um cavalo a galopar é o que eu sinto quando me vejo em seu olhar
Uma sensação de alegria e liberdade que você consegue me proporcionar

E como a chama da fogueira que aquece os viajantes, que contam histórias na madrugada a varar
Eu sinto meu corpo esquentando quando perto você está

E como a bruma da noite aos poucos eu vou me acalmando e as estrelas vou observar
Pois sei que em algum lugar distante você está também em mim a pensar

E os seus olhos feitos diamantes, brilham tanto como o luar
E mesmo eu querendo ser um retirante
Vendo tantas paisagens lindas, tanta gente, tudo tão inconstante
Nada disso me impede de te amar

Tenho todos os motivos pra enfrentar essa estrada, pra tocar essa boiada e me sentir feliz de aqui estar
Mais observando bem, nada substitui seu cheiro, seus abraços e seus cabelos na garupa do meu cavalo com o vento a balançar
Neste instinto natural, me sinto uma pessoa normal, quando desejo sempre regressar ao nosso lar.




Débora Vasconcelos
* Esse fiz inspirada na abertura da novela Paraíso.

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