É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A REAL COR DO AMOR – 27/04/09


Eu queria tanto poder dizer que sinto o seu amor pulsando em minhas veias
Mais ainda não o sinto verdadeiro
Não o sinto inteiro
Na verdade agora sou eu que tenho medo de sentir
Queria tanto poder olhar nos seus olhos e ver a real cor do amor
Mais o desespero não deixa
Aquele mesmo desespero que foi você quem deixou aqui
Agora ele anda a minha volta, e ronda me impedindo de receber isso que você diz ser amor
É uma confusão tão grande dentro da minha cabeça
E agora mudei o rumo da minha vida
E ao virar a mesa ela se partiu
Eu queria tanto poder retribuir as suas juras
Mais é como se eu já tivesse te dado todo o meu amor
E conforme você o desprezava o meu rio de amor secou
E agora não sobrou mais nada pra matar sua sede de resposta
E esse silêncio vago e mortal me sufoca também
Só que não posso te dizer
Porque não sinto mais, não posso ver
É muito recente, é muito novo
Tudo isso que você diz ter
Já não sei mais nem o que eu sinto
Como é que posso acreditar no que sente você?
E dói não poder te dar aquilo que eu sempre te dei
De graça, com graça, com tanta vontade e verdade
Dói sentir esse vazio do buraco que você cavou em mim
Porque a verdade é que não sinto
Não sinto mais amor
Queria tanto poder te dizer aquilo tudo que eu te dizia
Mais a verdade é que eu mentiria se ousasse em te responder que também amo você
É como se eu ficasse daltônica de uma hora pra outra
E não pudesse ver a cor do amor que tanto me moveu
Agora a cor se apagou da minha percepção
Da minha visão e de tudo que posso sentir
Agora você tenta colher flores do terreno baldio em que nada cultivou, só rastelou...
Só rastelou
Para adubar esse solo será um processo muito lento
Pra sua pressa de resposta
Pra sua pressa de consertar o lar onde morou
(Meu coração)


Débora Vasconcelos

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