É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O NOVO – 31/08/09


O medo do novo me arrebatou
Assim como num matadouro me senti morrendo
Perdendo as forças
Quando deveria ir

Uma ansiedade
Que travou minhas pernas
Meus sentidos
Nem senti

O medo do novo chegou
Porque o novo agora está aqui
Escancarado em minha frente
Sem roupa, sem pudor, chegando a quase me ferir

O novo instante
O novo desafio
O novo dissonante
Provocando arrepios

O meu mundo está mudando de cor
Onde foi parar a certeza
De um mundo novo buscar
Quando enfim ele chegou

O novo aqui está
Com sua dor e seu esplendor
Vem certeiro a me desafiar
O novo me enfeitiçou

Cheio de regras
Diferente do que pensei que ia ser
Cheio de agrados
Como pensei nunca merecer

O novo veio mudar
O que era velho aqui dentro
E eu que me achava moderna
Descubro que o novo me causa medo

Débora Vasconcelos

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