As mãos cheias de carimbos de diferentes baladas
O corpo cheirando a um suor alegre de dança
E a boca dele ainda com gosto do sal da tequila
Assim começou a nossa noite no quarto 128
Ainda dançavámos, agora com a melodia das nossas respirações
E as mãos pegavam velocidade, contrastando com os beijos cada vez mais carinhosos
Eu não me esquivei em nenhum momento
Sentindo o seu cheiro adocidado de nudez, eu me sentia segura
As luzes acesas para deixar claro quem éramos
E o calor de um coração errado me fez entender muitas coisas ao me deixar confusa
E eu só queria estar aonde eu estava
No quarto 128 sendo amada
Débora Vasconcelos
Nenhum comentário:
Postar um comentário