É PRECISO IR AOS EXTREMOS DE SI,
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !


Débora Vasconcelos

domingo, 9 de outubro de 2011

DENSA - 08.10.11 - 15:21 h - Vernon Heath


Ele tropeçou no balde derramando as lágrimas densas que eu guardava para jogar no mar
Agora espalhadas no tapete não tem como juntar
E sem pedir desculpas ele colocou pra secar lá fora o tapete com as minhas mágoas pingando
Sua praticidade me fez pensar, que o balde poderia ter outra serventia também
Nele, ele plantou uma flor pra me mostrar que é possível renascer
E eu sentei no jardim a esperar que meu coração brotasse também
Quando sem esperar uma música começou a tocar
E ele trouxe uma caneca de chá, sentou-se comigo a esperar também
Pra falar que ele ia ter paciência de eu me recuperar
Segurando minha mão sem nada a dizer
Era só o que ele podia fazer
Depois de todas as minhas lágrimas derramar

Débora Vasconcelos

2 comentários:

LIGIA MARIA CERRI disse...

A densidade dos sentimentos que vai em sua alma, transborda na forma de palavras em cada poema.

Katielly disse...

Dé,
amei este poema, sei que você escreve principalmente para si, e que sua intensão maior não é a de impressionar as outras pessoas, mas você sempre consegue me emocionar, obrigada !