Aí
você percebe que há coisas que você realmente não deve falar, portas que você
não deve abrir, sentimentos que não existem para ser explicados, pois não há
palavras para traduzi-los e sempre vai ficar faltando algo.
E
o que era para ser bom ao se por pra fora e se desebafar do jeito que dá com as
palavras e formas que se tem, se torna algo ainda pior, só pelo fato de se ter
entrato em contato com aqueles sentimentos novamente, por tê-los trazidos à
tona e nada ter sido resolvido, solucionado, apenas "redoído",
"remachucado", deixando o ar podre com essa exumação.
Aí
você entende que certas coisas não é o tempo que cura, o tempo também não entra
ali, ele se isenta de tal responsabilidade.
E
essas coisas por serem incuráveis, ou morrem com a gente, ou nos mata.
Débora
Vasconcelos
2 comentários:
"E essas coisas por serem incuráveis, ou morrem com a gente, ou nos mata."
São sentimentos tão próprios, tão pessoais, que não combinam com cumplicidade.
Daí o nome do blog: "Extremos de Mim".
Exatamente Liginha! Ontem passei uma tarde maravilhosa me deliciando com os textos do seu blog. Obrigada por me acompanhar!
Beijos mil!!!
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