
PARA QUE POSSA EXPERIMENTAR-SE POR INTEIRO !
Débora Vasconcelos
sábado, 28 de janeiro de 2012
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
VINTE E NOVE - Legião Urbana
Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Me embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
(Já que você não me quer mais)
Passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove, com o retorno de Saturno
Decidi começar a viver.
Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar
E a pedir perdão.
(E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez)
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
FELIZ ANO NOVO – 03.01.12 (Escrito no avião em algum lugar entre Paris e Dublin)
Desta vez foi diferente, não quis o pé direito habitual
Dois pés firmes no chão, a boca em um beijo e a cabeça nas alturas muito além da Torre Eiffel
Desta vez foi diferente, dessa vez foi do meu jeito
Dessa vez foi incomum, inesquecível e conciente
Os fogos de artifícios não foram suficientes para causar a vertigem ilusória de promessas para um ano bom
O que era bom já estava acontecendo
Desta vez não houve bebida, não houve discussão
Foi a boca num beijo
E os dois pés no chão
Débora Vasconcelos
sábado, 14 de janeiro de 2012
CORAÇÃO PARTIDO – 03.01.12 – 22:40 h – Vernon Heath
Eu tinha um coração partido
Para falar a verdade ainda o tenho
E não faço questão alguma de concertá-lo
Prefiro quebrá-lo novamente em mil pedaços
Assim posso deixá-lo pelo mundo inteiro
* e amar o que em cada pedaço cabe
e amar em milhões de pedaços um inteiro
amando sem medo, amando de verdade
amando o amor que é a liberdade.
Débora Vasconcelos
* (Finalizado por: Ricardo Rossi - http://www.luarx.blogspot.com/)
MÚSICA: PRA VOCÊ DAR O NOME - 5 à Seco
Composição: Tó Brandileone (5 a Seco)
UM PASSADO QUE NÃO ACABA – 10:54 – 14.01.12 - Vernon Helth
Uma catástrofe anunciada
Vindo em minha direção
Um incêndio de chamas largas
Do qual não se calcula a proporção
Um furacão redemoinho, um desatino, um nó
Um passarinho sem ninho
Um coração tão só
Eu já sabia do desenrolar da história
E mesmo assim eu me atirei
Sem paraquedas, sem capacete
Nada que pudesse me proteger
Precisei renunciar a tudo
E me distanciar dos escombros
Para ser eu mesma a me recuperar daquela queda, daquele tombo
E mesmo longe eu ainda sentia essa paixão queimar em mim
Por isso eu não o respondia
Quando ele tentava saber de mim
Demorei para aceitar que sim, eu estava apaixonada
E que eu tive que deixar tudo, para outra vez não ser magoada
Tenho que conviver com cada pedaço da sua indecisão
Eu preferi me distanciar para ter de novo, o controle do meu coração
Mas às vezes de madrugada
Ainda sinto o cheiro do incêndio
Queimando por dentro, de um passado que não acaba
Débora Vasconcelos
O MEU LUGAR - Zélia Duncan
http://www.youtube.com/watch?v=NiMfgaIC4lE
Composição: Christian Oyens / Zélia Duncan
Ao menos por enquanto
Enquanto isso durar
O que me separa de você agora
Um avião, um oceano, outros planos
E muitos enganos
Por enquanto espero e vou vivendo
Apenas fantasio meus dias aqui
É, isso é verdadeiro
Me troco, me arrojo
Ao menos por enquanto
Enquanto isso durar
Como voltar
"No way"
Não sei nem divagar sobre nós
Como voltar
E esperar o prêmio intenso
De voltar pra mim diferente
Vou tentar fazer daqui o meu lugar
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
CHÁ FRIO DE ESPERAR – 11.01.12 – 12:00h – Vernon Health
ELE MORREU EM MINHA CAMA – 9:55h – 11.01.12 – Vernon Heath
Ele morreu em minha cama
Sim, foi lá que ele morreu
Lentamente sem gemer, nem de dor nem de prazer
Ele foi morrendo diante dos meus olhos e a cada amanhecer
Ele morreu sem querer me amar
E eu nua ao lado dele
Ele morreu paralizado
Imóvel como um objeto
Ele já não poderia amar nem a si mesmo
Ele foi se matando sem perceber
E dentro do meu coração nem o seu espírito sobrou
Ele morreu em minha cama
E eu não consegui ressucitá-lo
Ele não queria sentir nada alem de si
Então ele morreu pra mim
Ao meu lado e em minha cama
Débora Vasconcelos