Não estou com um pingo de sono
Porém não tem um pingo de energia
Ligo o note book e acaba a bateria
Escrevo um pouco no papel com a luz do celular
Que tão pouco ilumina
E tudo vem a me incomodar
Porque nem banho eu posso tomar sem ter minha água quentinha
O que a gente faz quando acaba a luz do dia
E a gente não enxerga mais
Nem pra ler um livro como companhia?
Rezo e peço a Deus pelos demais
Mais eu queria mesmo assistir Os Normais que peguei emprestado do irmão de minha amiga
Ainda são nove e vinte e nada de energia
Já pensei em estourar pipoca
Depois lembrei, que não tinha
Meus amigos estão fora
E minha casa está vazia
Só um pernilongo me incomoda
Com seu zumbido
- Que agonia!
Eu quero energia urgente
Pra ler, escrever, assistir, ouvir música ou ficar limpinha
Descobri que sou tão dependente
Tenho vício de energia
Débora Vasconcelos
Nossa tive um acesso de risadas lendo este poema tão realista e engraçado...Ai me pergunto - "Como uma pessoa encontra inspiração para fazer um poema/comédia até de situações como esta..."
ResponderExcluirAtt, Ka